Ninguém diz que o caminho vai ser fácil, mas também não explicam o quanto alguns detalhes podem ser belos e outros doloridos. Não há garantias, para nada, em nenhum momento. O certo e o errado parecem ser determinados apenas por aquele peso na sua consciência naquele momento entre o dormir e o despertar. Como saber o que é melhor? Como selecionar ou renunciar, ficar ou partir, parar ou continuar? Esconder a cabeça em um buraco não vai livrar você da dor, nem do peso das escolhas erradas. Não há meios de se livrar da cobrança, das conseqüências daquilo que escolhemos. Não há meios de se fazer o que se quer, seguindo os instintos, os desejos, sem que se pague um preço por isso. A questão é... O que se pretende fazer vale o preço? As conseqüências... Quando aqueles olhos antes bonitos e brilhantes fitarem os seus, com toda a escuridão da mágoa e da dor, você ainda acreditará que fez a escolha certa? O prazer imediato, momentâneo, é o bastante? Escolhas envolvem sacrifícios, envolvem sentimentos e pessoas. Escolhas determinam caminhos, modificam vidas, salvam ou sacrificam. Especialmente e inevitavelmente, escolhas sempre envolvem renúncias... E determinam as pessoas que somos!
Mas sem dúvida alguma, ninguém nunca disse que fazer escolhas é fácil. Em um mundo de dúvidas, saber o que se quer nem parece uma vantagem, mas eu sigo sabendo, mesmo assim...